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Saiba sobre os Perigos do Desodorante (faça já o seu: Vegano e Orgânico)

Desodorantes comuns não são tão saudáveis como se parece. Aprenda a faze ro seu! Fonte


Existem duas palavras que descrevem bem os desodorantes comerciais: triclosan e alumínio. Os dois componentes estão presentes na maioria das fórmulas dos desodorantes atuais e comprovadamente causam danos à saúde humana e ao meio-ambiente.

O triclosan é um agente anti-séptico e é usado em muitos produtos além do desodorante, como sabonetes e até em roupas. 
Estudos atuais apontam para perigos iminentes do uso deste composto em produtos de higiene e limpeza, já que ele parece afetar o ciclo hormonal das pessoas (veja site da FDA) e enfraquecer a contração de células musculares, entre elas as do coração (veja notícia em The Atlantic). Além disso, o triclosan, que usamos, cai obviamente na rede de esgoto, e como esta cai nos rios, que deságuam nos mares, o triclosan pode afetar a vida aquática, já que comprovadamente parece modificar a biologia de peixes, afetando a natação de alevinos (larvas de peixe). E para não dizer que escrevi pouco, a ação bactericida do triclosan pode estar associada à criação de bactérias resistentes em nosso organismo, diminuindo o efeito de antibióticos que precisaremos tomar um dia.

O alumínio da fórmula dos desodorantres comuns pode ter associação com o câncer de mam. Fonte

Quer mais? Além do triclosan, os desodorantes comuns contêm um sal de alumínio, que possui atividade antitranspirante. Todos os desodorantes antitranspirantes possuem o tal sal e fiquem alertas àquelas embalagens muito bonitas das soluções, pois atualmente todas elas possuem o composto.

Mas por que se preocupar com o alumínio? Este metal tem sido associado a muitas doenças 
(mesmo quando em doses pequenas como as encontradas nos desodorantes), sendo uma delas o câncer de mama, já que estudos apontam para uma associação entre esta doença e o uso de desodorantes, contendo esta substância (veja “Estudo aponta relação entre desodorante e câncer” ou estudo completo em “Journal of Inorganic Biochemistry”). Outras doenças a que se relaciona o metal são as doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson. 

O desodorante comum também foi associado ao mal de Parkinson. Fonte

Um estudo da Universidade de Santiago de Compostela mostrou que a associação do alumínio, com outros componentes, diminui a atividade dos sistemas anti-oxidantes do sistema nervoso, o que eleva a quantidade de radicais livres, aumentando o risco de neurodegeneração (veja matéria ou estudo completo em Mechanisms of aluminium neurotoxicity in oxidative stress-induceddegenerative processes in relation to Parkinson’s disease).
Na Europa, os sistemas governamentais estão lançando medidas para proibir o uso destas substâncias nocivas, porém, aqui no Brasil, a ANVISA não considera o alumínio como perigoso, já que eles afirmam que não há dados suficientes para aferir que ele realmente faça algum mal.

Como no Brasil, tudo acontece sempre muito depois, sugiro seriamente levar os estudos já existentes em consideração, pelo menos como forma de princípio de precaução, já que, infelizmente, se fôssemos esperar pelo aval negativo da ANVISA para tudo que faz mal, muitos de vocês ainda estariam comendo gordura trans e alimentos transgênicos, que em muitos países já estão proibidos.
Ainda, imagino que devido à correria do dia-a-dia, muitos pensem que correr o risco de apresentar câncer num futuro distante ou uma doença neurodegenerativa, ou mesmo ter problemas do coração, problemas de resistência a antibióticos ou disfunções hormonais, apenas na velhice, seja um risco de devamos correr para não perder uma oportunidade de emprego ou vínculo social, devido ao mal cheiro do suor que produzimos, porém, saibam que existem soluções para eliminar o mal odor e que passam longe do alumínio e do triclosan.

Desodorantes naturais

Existem opções de desodorantes naturais e alguymas delas são bem fáceis de achar. Fonte

Algumas plantas têm ação anti-séptica e, como as bactérias são responsáveis pelo odor característico do suor, o borrifo de infusões feitas com estas plantas pode solucionar o problema.

Duas plantas são comumente usadas para fazer desodorante, sendo uma delas o hamamélis e a outra a calêndula.

Abaixo, você encontra uma receita com hamamélis, mas ela pode ser substituída pela calêndula também. Para quem não tem tempo de desenvolver suas habilidades alquimistas, sugiro o uso do bicarbonato de sódio puro. Muitos de vocês, possivelmente, não acreditarão no efeito do bicarbonato, mas saibam que ele realmente funciona - mesmo nos dias mais quentes. Durante muito tempo, procurei nos supermercados fórmulas de desodorante que não contivessem alumínio ou triclosan. Infelizmente, apenas os desodorantes mais baratos não possuíam estes elementos e como a maioria é bem perfumada e tenho alergia a perfume, fiquei sem alternativa. Passei a usar o bicarbonato como teste e posso dizer que comigo, pelo menos, funcionou muito bem, mesmo em um calor de 40ºC. Basta adicionar um pouco do pó nas axilas, como uma espécie de talco – dura o dia inteiro e é bem barato.

Outras opções

Desodorante de calêndula é uma ótima opção natural. Fonte

Desodorante de hamamélis (ou calêndula)

90 ml de extrato de hamamélis (ou calêndula)
2 colheres de chá de glicerina vegetal

Alguns óleos essenciais para dar perfume e que têm ação antibactericida (você pode ir testando e vendo o odor que mais te agrada ou mesmo tirar os óleos e deixar sem perfume).
2 gotas de óleo de coentro
2 gotas de óleo de cravo
2 gotas de óleo de lavanda
2 gotas de óleo de limão

Opção de desodorante orgânico (não existente no Brasil – deve ser importado)

Desodorante Florere vegan



Conclusão


É possível encontrar soluções saudáveis para seu desodorante. Fonte

Não se deixem levar pelo imediatismo que a praticidade de um supermercado parece trazer. Atualmente, estes estabelecimentos oferecem muitas alternativas de consumo, porém, a maioria delas não é saudável. No Brasil, muitos cosméticos apresentam substâncias danosas ao meio-ambiente e à nossa saúde (veja posts "Os índios não usam xampu: constatações sobre a necessidade inexistente" e "A não-pasta de dentes"), fora os alimentos cheios de agrotóxicos, transgênicos, excesso de sódio e açúcar.

Tentem lembrar que um mundo na velocidade da luz, em que não se precisa perder tempo com nossa própria saúde, em que tudo se resolve depois - indo ao médico e tomando uma pílula mágica - não existe. Viver num mundo a essa velocidade é perigoso e se não nos causa uma doença agora, no futuro é bem possível que nos gere uma (ou a nossos filhos e ao planeta). Pouco a pouco, vamos nos desintoxicando da correria dos 100 km/h e quando virmos, poderemos até parar para respirar e perceber que não é tão ruim assim viver mais naturalmente, com ética para conosco, para nosso entorno e para com o meio-ambiente.



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Paz!



Autora: Camila Gomes Victorino 











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12 comentários :


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