Kung Fu Fighters – As Monjas Guerreiras que Permaneceram no Nepal para Socorrer

Você possivelmente já ouviu falar nos monges Shao Lin, que lutam kung fu e fazem meditação, porém quase ninguém conhece a história das incríveis guerreiras monjas Drupka do Nepal, as quais especializaram-se na arte do kung fu e meditação, a favor da compaixão por todos os seres terrestres.

Conhecidas como monjas kung fu, elas aprendem artes marciais e meditação desde crianças em um monastério de Kathmandu (capital do Nepal) e decidiram pela sua não evacuação após o terremoto, que aconteceu mês passado no Nepal.

De fato, as monjas pretendem usar suas habilidades de destreza e força física e espiritual para auxiliar as vítimas do terremoto e também dar o exemplo de compaixão bastante ensinado na doutrina budista.

Até o momento, as monjas estão abrigadas no jardim do templo, já que as condições são instáveis. Apesar das fortes chuvas, entretanto, elas continuam dispotas a ajudar, mesmo que a maioria das pessoas tentem dissuadi-las a partir.

Acredito que seja importante mostrar estes bons exemplos de humanidade no planeta, já que somos soterrados todos os dias por notícias negativas. Existe um preceito muito importante na permacultura que consiste em mudar o mundo através da construção positiva e não através da destruição ou negação do já estabelecido.

Apesar de ambos os modos de ativismo serem válidos em seus contextos particulares, é muito importante que nós conhecemos iniciativas de construção positiva, de modo que nós possamos fortalecer em nós também o espírito humano de compaixão, afinal as notícias ruins acabam por enfraquecer nossa força de espírito, nos fazendo acreditar que não somos capazes de boas ações.

As monjas kung fu, com seu exemplo, nos mostram que realmente existe algo de muito bom e positivo na humanidade. Basta então que nós cultivemos este espírito benevolente em nós mesmos e possamos sair de nossas casas para construir um mundo melhor, nem que seja para mudar o nosso entorno ou a nós mesmos.