Documentário Malucos na Estrada Questiona o Seu Sentido da Vida
Raul Seixas conseguiu resumir bem um maluco: aquele que não
se adéqua às regras de normalidade para redescobrir, quem sabe, um algo a mais
na vida. Mas quem são realmente estes malucos e onde estão eles no Brasil do
século XXI? Os criadores do documentário “Malucos na estrada” se indagaram
questões similares há alguns anos atrás e resolveram ir atrás destas
informações para saber quem são eles, o que fazem e como pensam.
O filme está disponível gratuitamente na internet e teve o
apoio do público que, através de doações via “Crowdfunding”, possibilitaram a
elaboração do filme. A enorme quantidade de doações possibilitou que os
desenvolvedores do documentário contassem uma história verdadeira e clara a
respeito de quem são os malucos que questionam o sistema e vivem girando o
Brasil, vivendo de artesanato, abdicando de bens materiais e de uma vida
regrada e até tomando banho de chapéu – como dizia Raul – nas mais belas
cachoeiras e riachos do país.
Para mim, que já sou bastante acostumada com o paradigma do manifesto
sem dinheiro, o filme me trouxe muito, então imagine quanta informação valiosa
uma pessoa não acostumada com o preceitos da vida simples não irá aprender!
O filme aborda questões interessantes como os motivos que
levaram os malucos a abdicarem carreira, belas casas e famílias bem
estabelecidas para firmarem um pacto com o desconhecido. Além disso, ele também
aborda as dificuldades de uma vida simples em uma sociedade materialista e
competitiva e também a intolerância do governo e principalmente da força
policial, que não perde a oportunidade de causar constrangimento a estas
pessoas.
Por fim, o filme nos faz indagar os nossos porquês. Afinal, depois de ver pessoas andando nas belas paisagens brasileiras, vivendo livres, subindo em árvores e trabalhando em seus artesanatos como forma de sustento, é iminente o nosso encontro com a pergunta que não quer calar: nascer, crescer, trabalhar, casar, reproduzir, morrer realmente alimenta o nosso ser que tão pouco tempo tem de existência neste planeta?
Por fim, o filme nos faz indagar os nossos porquês. Afinal, depois de ver pessoas andando nas belas paisagens brasileiras, vivendo livres, subindo em árvores e trabalhando em seus artesanatos como forma de sustento, é iminente o nosso encontro com a pergunta que não quer calar: nascer, crescer, trabalhar, casar, reproduzir, morrer realmente alimenta o nosso ser que tão pouco tempo tem de existência neste planeta?
Uma boa pergunta para um maluco responder e uma boa questão
para que todos nós, malucos de nascença, possamos nos indagar depois de ver
este belo documentário.
Assista o filme
abaixo
Fonte das imagens na ordem: 1, 2, 3, 4, 5
Autora: Camila Gomes Victorino
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