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Doa-se Um Pouco de Sol

Por: Camila Arvoredo

É um costume se acostumar com a miséria alheia e não ter compaixão nem
mesmo no frio. Fonte: MarisaAndrade
Às vezes achamos que não vale nada doar roupas e muitas vezes até as jogamos no lixo sem ter o trabalho de guardá-las e levá-las para coleta, mas principalmente agora que as regiões Sudeste e Sul e até mesmo a Centro-Oeste apresentam queda na temperatura, tendo inclusive nevado em alguns estados, é hora de rever nossos conceitos e fazer uma faxina no guarda roupa, procurando doar, não só as roupas velhas, como roupas que nunca usamos, mas que resolvemos guardar por algum motivo em especial. 

Para nós um simples cobertor, para eles, uma oportunidade de vida.
Fonte: ovg
Este simples ato ajuda milhares de pessoas todos os anos. As roupas vão para asilos de idosos abandonados por seus familiares, para moradores de rua, pessoas com problemas psiquiátricos abandonadas e orfanatos. Imagine a felicidade de uma pessoa que, vivendo permanentemente no frio, de 8ºC a 5ºC de temperatura recebe uma blusa, um cobertor, um casaco, que nunca pôde ter! Este simples ato de doação e de paciência (pois às vezes as roupas ficam meses esperando para serem doadas) ajuda a muitas pessoas e mesmo que muitos acreditem que o ato seja paliativo e que não resolva o problema da pobreza (o que é verdade), o frio não espera a revolução ou uma longa mudança de décadas, para acontecer - quando todos – aí sim – tiverem a possibilidade de se vestir e se abrigar corretamente em nosso mundo.

Está na hora de avaliarmos nosso consumismo. Fonte: Tatib.
Enquanto isso, temos sim que realizar atos classificados como paliativos, pois uma blusa às vezes vai salvar a vida de um morador de rua da hipotermia ou de uma criança órfã adoentada. Com este ato, além de salvar vidas, nós também damos exemplo de compaixão e podemos até educar nossos filhos e sensibilizá-los.
Assim, muitas escolas aproveitam o inverno para dar uma lição de cidadania em seus estudantes! Elas organizam campanhas em cada sala de aula e fazem com que as crianças arrecadem roupas dos vizinhos (como a arrecadação de prendas do passado), fazendo não só com que as crianças aprendam a se organizar e trabalhar em equipe, como fortaleçam sua compaixão.
Vamos fortalecer o nosso desapego e anti-consumismo procurando fazer um exercício simples: arrume seu guarda roupa e analise o que você realmente usa. Depois, comece a colocar na ponta do lápis o porquê de ter comprado os itens que não se usa. 

Ilumine-se e aqueça. Fonte: Ongfraterna
Por fim, desapegue-se até mesmo daquilo que é novo, mas sem utilidade, e separe para doação. Com este exercício você poderá aprender a conhecer melhor os seus hábitos de consumo. Você até pode tentar averiguar o material de suas roupas, se provêm de animais ou materiais anti-éticos, por exemplo, se provêm de trabalho escravo ou de péssimas condições de trabalho. Ninguém iria imaginar que arrumar o guarda roupa trouxesse tanto conhecimento sobre nossos hábitos e nos ajudasse a mudar a si mesmos para melhor e ajudar também aqueles que necessitam de um pouco de Sol.

A luz do Sol, de um ponto de vista materialista, é fóton, energia que provém de uma estrela pequenina da periferia da Via Láctea. De um ponto de vista poético, o Sol também pode provir de nossos corações (chakra coração). Se não usamos muito ele, quase não há energia e quase não existe a possibilidade de aquecer outras pessoas, porém quando o exercitamos, vamos tornando nosso Sol tão forte que ele ilumina e aquece nossos arredores. É assim que precisamos perceber que os pequenos atos, apesar de iniciais, podem salvar vidas e nós mesmos, mesmo que seja algo considerado tão paliativo quanto doar um pouco de roupa para quem mais precisa.

Paz!

Onde doar:

Presentes em várias cidades do Brasil

Para locais específicos, uma boa pesquisa no Google ajuda a conhecer ainda mais ações.
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